segunda-feira, 27 de maio de 2013

PIB do campo reage no primeiro bimestre




Puxado por bons desempenhos nos segmentos primário e de insumos, sobretudo nas atividades ligadas à pecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 1,17% no primeiro bimestre deste ano, de acordo com cálculos conjuntos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz".

No segmento de insumos, o crescimento no período foi calculado em 1,82%, favorecido sobretudo por combustíveis e rações; no primário, em 1,89% com destaque para o salto da pecuária (2,73%). O PIB das agroindústrias aumentou 0,46% no bimestre, enquanto o das atividades ligadas à distribuição dos produtos do setor subiu 0,88%. Com reflexos sobre toda a cadeia, a pecuária cresceu embalada por preços melhores nos mercados de frango e suínos e a agricultura (1,3%) sentiu os efeitos da recuperação da safra de grãos, mesmo que revisões para baixo na colheita esperada tenham provocado uma desaceleração em fevereiro.

Ainda assim, a CNA projeta um aumento de 8,42% para o volume total a ser produzido pelo conjunto das lavouras do país em 2013, e preços mais elevados. A entidade destacou suas projeções de aumentos expressivos para os valores brutos da produção de arroz, batata, feijão, fumo, mandioca, soja, tomate e trigo. Mas fez uma ressalva em relação ao arroz, já que o excesso de chuvas e as baixas temperaturas durante o desenvolvimento da safra gaúcha por comprometer os resultados inicialmente esperados.

Valor Online 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Uma nova fase para o sistema agrosilvipastoril



A adoção da monocultura pode trazer uma série de riscos econômicos e ambientais para os produtores
Com o plantio de um só produto, além de o agricultor ficar à mercê do mercado de commodities, ele sofre com a perda de nutriente no solo e eleva os riscos de incidência de pragas e doenças em sua lavoura. Uma solução em estudo por especialistas, que pode sanar esse problema, é o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. 

Segundo estudos já realizados, nas áreas que adotaram sistema de integração, houve uma significativa melhora das condições de produção e produtividade. Por causa dos benefícios econômicos e agronômicos oferecidos pelo sistema, o governo federal sancionou, por meio da presidente Dilma Rousseff, em 29 de abril deste ano, a Lei 12.805, que institui a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. O objetivo da legislação é melhorar a produtividade, a qualidade dos produtos e a renda das atividades agropecuárias no País.

De acordo com Elvison Nunes Ramos, coordenador da Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos (CMSP), órgão do Ministério da Agricultura, a lei está inserida no Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que prevê a adoção de ações sustentáveis para a produção de alimentos.

Fonte: Universo Agro 

sábado, 18 de maio de 2013

Apresentação do CAR se converte em discussão ambiental

Cadastro Ambiental Rural é a primeira etapa na adesão ao Novo Código Florestal, mas sistema ainda não está em funcionamento


Adesão ao CAR é obrigatória para todas as áreas com matrícula, independentemente da atividade realizada.


A apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), programada para a tarde desta quarta-feira (15) na Assembleia Legislativa do Paraná, acabou se convertendo em um debate ambiental. Parlamentares, representantes do setor e do governo centralizaram as discussões no aspecto de como será a implantação do cadastro — primeiro passo para a consolidação do Código Florestal no Paraná.
O deputado estadual Rasca Rodrigues (PV) participou das discussões como representante da Frente Parlamentar Ambientalista do Paraná. Também esteve presente o diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani. A interação entre os agentes é considerada necessária para viabilizar a adoção ao Código Florestal no estado, indica o coordenador de Biodiversidade e Florestas da Secretaria do Meio Ambiente, Paulo de Tarso. “É impossível para o estado implantar o CAR sozinho. Nosso papel é o de facilitador para municípios e associações”, diz.
Durante as discussões, foi sinalizado que a apresentação do CAR pode se consolidar ainda neste mês, mas depende do governo federal, que vai encaminhar um modelo de adoção a ser seguido em todo o país.
Enquanto não há uma definição, o campo quer detalhar melhor os termos do novo código. “Ainda há muitas coisas indefinidas. O setor está acompanhando as discussões para saber como será o processo”, diz Silvio Krinski, Coordenador de Meio Ambiente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Entre os pontos que precisam de esclarecimentos, ele destaca a questão de produtores que já estavam regularizados junto ao Sistema Estadual de Registro da Reserva Legal (Sisleg). Há dúvidas se um novo cadastro será necessário. “O produtor que está regularizado pode até sair prejudicado, pois acabou averbando áreas que não são mais obrigatórias”, pontua.

Fonte: http://agro.gazetadopovo.com.br/noticias/politicas-agricolas/apresentacao-do-car-se-converte-em-discussao-ambiental/

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Política de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é aprovada




A Presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou hoje (30) Lei que institui a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. A norma tem como objetivo aperfeiçoar a produtividade e qualidade dos produtos, utilizando sistemas sustentáveis de exploração que integram atividades agrícolas, pecuárias e florestais. 
 
A Lei prevê a recuperação de áreas degradadas e a redução dos desmatamentos por meio dos sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta. O iLPF faz parte do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) que permite a preservação e melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo, de forma conjunta ou alternada proporcionando o aumento da produtividade e da renda das atividades agropecuárias. Com esse sistema, o solo pode ser explorado economicamente durante todo o ano sem riscos de degradação. 
 
A política pretende ampliar as linhas de crédito para produtores rurais que adotarem os sistemas iLPF e dar apoio técnico para que possam desenvolver as técnicas de preservação. Segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, a publicação dessa Lei é de grande importância para o setor. "Isso porque, estimula a educação ambiental e promove a adoção de práticas sustentáveis que promovem a melhoria e conservação do solo", explicou. 
 
A Lei entrará em vigor 180 dias após a data de sua publicação.


Governo adota novas medidas para conter aumento de contágios

  Em razão do significativo aumento no número de pessoas contaminadas pela Covid-19 no Paraná, o Governo do Estado produziu um novo instrume...