sexta-feira, 27 de maio de 2011

Saiba como cada deputado votou no novo código florestal

Veja o resultado completo da votação do novo código florestal, como votaram os partidos e os deputados. Se o seu deputado foi a favor ou contra.


Vamos fiscalizar!!

Forte Abraço.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Decisão da Corregedoria Geral de Justiça do Paraná Beneficia Propriedades Rurais

Em recente decisão proferida pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Paraná, atendendo pedido administrativo apresentado pela FAEP, ficou suspensa a aplicabilidade do item 16.6.13 do Código de Normas, o qual exigia a apresentação de Termo de Compromisso de Averbação e Regularização da Reserva Legal emitido pelo IAP, para a realização de registros ou averbações de escrituras publicas ou quaisquer documentos que digam respeito à subdivisão, desmembramento, unificação ou fusão de propriedades rurais.

O pedido visou suspender a eficácia do citado item do Código de Normas, uma vez que este impunha condição impeditiva para que fossem realizadas alterações nos imóveis rurais.

Isto porque a determinação contida no Decreto 6514/2008 estabelece que a apresentação de Termo de Compromisso de Averbação de Reserva Legal somente será exigível a partir de 11 de junho de 2011.

Com esta decisão os Cartórios de Registro de Imóveis somente poderão exigir referido Termo de Compromisso a partir do dia 11 de junho de 2011.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Instituto Ambiental do Paraná inicia cadastramento de revendedores de combustível

Começou domingo (15) o prazo para que os postos de combustível do estado se cadastrem junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para a obtenção do licenciamento ambiental. O prazo de cadastramento vai até 12 de agosto e tem o objetivo de reduzir o impacto ambiental gerado por esse tipo de empreendimento.

Os revendedores devem se cadastrar no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e clicar no link que acessa o questionário com perguntas obrigatórias e não obrigatórias. São todos questionamentos de perfeita compreensão do revendedor com vista a ter um diagnóstico da situação ambiental do empreendimento.

“Com o cadastramento de informações a fiscalização e a obtenção de licenciamento tende a ser mais rápido e menos burocrático sem que descumpra qualquer exigência legal”, afirma o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

O trabalho da Instituição atende a Resolução CONAMA 273/00, regulamentada no estado pela Resolução SEMA 038/09, e que obriga os estabelecimentos desse gênero a obter o licenciamento ambiental para o funcionamento. Para isso, foram editadas as portarias IAP nº 65 e 78/2011.

A partir do cadastro, os revendedores terão mais 60 dias para apresentar aos escritórios regionais do IAP uma proposta tecnológica de readequação. Os empreendimentos que já tem a Licença Ambiental ou o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta cedida pelo Instituto devem apenas se cadastrar.

Para obter o licenciamento ambiental exigido por lei os postos precisam cumprir normas técnicas e estar com os seus equipamentos, como tanques, tubulação, pisos e bombas dentro do prazo de validade e em boas condições. Caso não cumprido essas exigências legais, o empreendimento pode acarretar na contaminação do solo da região.

“A regularização dos estabelecimentos acontece de acordo com a resolução e minimiza os passivos ambientais. Por outro lado, o IAP, junto com a secretaria de estado do Meio Ambiente, tem por determinação, que os empreendimentos estejam adequados e licenciados em todo o Paraná”, disse o presidente.

Para o diretor de Controle de Recursos Ambientais do IAP, Paulo Barros, a instituição deve trabalhar no licenciamento ambiental juntamente com a gestão da área contaminada para que seja encaminha em conjunto com o licenciamento ambiental. “Dependendo do caso, a empresa pode receber a licença de operação, mas o gerenciamento da área contaminada deverá ser condicionante da licença e se as medidas não forem tomadas da maneira correta a licença poderá ser caçada”, afirma.

A fiscalização feita pelo Instituto nos postos de combustíveis continua da mesma maneira que antes da portaria, independentemente do cadastramento. Os postos que estiverem funcionando e infringindo a legislação podem sofrer as conseqüências previstas em lei que variam de multas até o fechamento do estabelecimento, de acordo com a infração cometida.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

X Edital de Incentivo às RPPNs abre inscrições

Programa de Incentivo as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica abre inscrições para X Edital de Projetos

Serão destinados até R$ 500 mil para criação e gestão de RPPNs em
todo o Bioma.

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica está com inscrições abertas para seu X Edital de Projetos até o dia 20 de junho de 2011 (data de postagem no correio). Coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC), o Programa destinará um total de R$ 500 mil a projetos de criação de RPPNs e projetos de elaboração ou implementação de planos de manejo para essas reservas. Podem participar da seleção, proprietários de terra de todas as regiões de abrangência da Mata Atlântica, assim como organizações não governamentais. A iniciativa visa contribuir para o aumento da área de Mata Atlântica protegida, fomentando a criação de novas Reservas Particulares, e para a efetiva gestão das RPPNs existentes no Bioma, fortalecendo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). O Edital com todas as informações necessárias à inscrição de projetos está disponível em:http://www.sosma.org.br/link/XEditalRPPNs.rar


Ótima Oportunidade para os gestores municipais do meio ambiente de nossa região mostrarem um pouco de serviço. Que até agora só estão fazendo numero e trabalhar que é bom muito pouco.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Relatório do MMA confirma: APPs preservadas evitam tragédias


Na semana decisiva para o Código Florestal Brasileiro, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresenta um relatório importantíssimo "Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação X Áreas de Risco", que faz uma análise clara, profunda e sem deixar espaços para argumentações contrárias, sobre a importância das Áreas de Preservação Permanente (APPs) para o bem-estar da população, em especial na proteção das pessoas contra tragédias naturais, como a que aconteceu no Rio de Janeiro no início de 2011.

O Relatório do MMA, elaborado por Wigold Bertoldo Schäffer, Marcos Rosa, Luiz Carlos Servulo de Aquino e João de Deus Medeiros, é resultado dos levantamentos realizados em campo no período de 24 a 26 de janeiro de 2011, aproximadamente duas semanas após a tragédia e analisou a relação entre as APPs, previstas no art. 2º da Lei no 4.771, de 1965, e as áreas de risco, sujeitas a enchentes e deslizamento de terra e rochas, face à tragédia socioambiental que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro, mais especificamente os municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis e as implicações decorrentes das ocupações e usos inadequados destas áreas.

O estudo faz um levantamento completo do que prevê a legislação federal com relação às APPs e suas funções, estabelecendo uma clara relação entre as áreas atingidas pela tragédia e a ocupação indevida das áreas de preservação permanente. Faz uma análise completa de várias situações: deslizamentos de encostas, inundação e destruição de benfeitorias e plantações instaladas em beiras de rios, etc. A análise é consolidada através da comparação de imagens de satélite de antes e depois da tragédia, com a indicação clara das áreas atingidas e que se caracterizam como APPs.
É importante lembrar que as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são espaços territoriais especialmente protegidos de acordo com o disposto no inciso III, § 1º, do art. 225 da Constituição Federal e que seu conceito e uso é dado pelo Código Florestal (Lei Federal no 4.771). O conceito legal de APP relaciona tais áreas, independente da cobertura vegetal, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Diz o relatório: “Como se vê, as APPs não têm apenas a função de preservar a vegetação ou a biodiversidade, mas uma função ambiental muito mais abrangente, voltada, em última instância, a proteger espaços de relevante importância para a conservação da qualidade ambiental como a estabilidade geológica, a proteção do solo e assim assegurar o bem-estar das populações humanas”.



quinta-feira, 12 de maio de 2011

Porque um grupo de políticos quer mudar o código florestal

Segue abaixo a excelente matéria da revista ISTO É.

Levantamento de ISTOÉ mostra que pelo menos 27 deputados e senadores tinham pressa em aprovar a nova lei para se livrarem de multas milionárias e se beneficiarem de desmatamentos irregulares.

PARLAMENTARES NA MIRA DO IBAMA

Deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA)

Foi multado por exploração em área de manejo florestal em período de chuvas, vetado por lei.

Senador Jayme Campos (DEM-MT)

Recebeu multa de R$ 5 milhões, por desmatar em Área de Proteção Permanente (APP).

Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS)

Autuado por alterar curso de rio para captação de água e por contaminar recursos hídricos.

Deputado Paulo César Quartiero (DEM-RR)

Recebeu multa de R$ 56 milhões por destruir a vegetação nativa em área de 6,2 mil hectares.

Senador Ivo Cassol (PP-RO)

Acusado de desmatar reserva legal sem autorização e de destruir vegetação nativa em Rondônia.

Deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP)

Relator do projeto que agrada aos ruralistas por abrir brecha para desmatamento.

Apesar do amplo apoio que o governo Dilma Rousseff tem no Congresso, um grupo de parlamentares tentou aprovar a toque de caixa, na semana passada, o projeto do novo Código Florestal brasileiro. Não conseguiu. Na quarta-feira 4, a bancada governista fez prevalecer sua força e a discussão foi adiada para a próxima semana. Por trás da pressa de alguns parlamentares, porém, não existia propriamente o interesse por um Brasil mais verde e sustentável. Reportagem de ISTOÉ apurou que pelo menos 27 deputados e senadores defendiam seu próprio bolso e estavam legislando em causa própria (abaixo, cinco casos exemplares). Todos eles já foram punidos pelo Ibama por agressão ao meio ambiente e o novo código que queriam aprovar a toque de caixa prevê anistia para multas impostas a desmatadores. O benefício se estenderia também a empresas e empresários do agronegócio que, nas eleições do ano passado, fizeram pesadas doações a esse bloco parlamentar ligado à produção rural.

“O adiamento é inevitável. É muito difícil analisar uma coisa que não tem rosto, cara. Essa, na verdade, é uma disputa entre Aldo e o PT ”, comentou o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) no início da noite da quarta-feira. Ele se referia ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que começava a ser criticado por ministros de Dilma. O grupo que exigia a imediata aprovação sabia muito bem o que tinha a ganhar ou perder, ao contrário de boa parte do plenário. O deputado Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR) é um exemplo típico. Campeão de infrações, ele foi multado em R$ 56 milhões por eliminar 2,7 mil hectares de vegetação sem autorização em Pacaraima (RR), destruir outros 323 hectares de vegetação nativa e impedir a regeneração em mais 3,5 mil hectares. Foram duas infrações em 2005 e mais duas em 2009. Uma de suas fazendas, de cinco mil hectares, chegou a ser proibida de produzir. Quartiero afirma que sofreu perseguição política porque foi um dos líderes dos arrozeiros na região da reserva indígena Raposa Serra do Sol: “O governo fez acusações para provocar a nossa saída da área”, reclama. Ele vendeu o que restou das suas terras e benfeitorias e comprou 11 mil hectares na Ilha de Marajó (PA) para criar gado e plantar arroz.

A alegação de retaliações partidárias é corriqueira entre os infratores. O senador Ivo Cassol (PP-RO) também sofreu multas pesadas entre 2007 e 2009, período em que era governador de Rondônia. Foi acusado de desmatar 160 hectares em reserva legal sem autorização, destruir 352 hectares de floresta nativa e ainda efetuar “corte raso” em 2,5 hectares em Área de Proteção Permanente (APP). Mas fala em caça às bruxas: “Isso foi perseguição do pessoal do PT, pois minhas fazendas têm 50% de preservação. O setor produtivo não pode ser tratado como bandido.” Cassol nega que esteja procurando o amparo da anistia, ao apoiar o texto de Rebelo. “Não quero isenção de multa. Vou ganhar na Justiça.”O senador e fazendeiro Jayme Campos (DEM-MT) é outro que se inclui na turma dos acossados. Foi multado em R$ 5 milhões por quatro infrações impostas em 2004 e 2005, todas já arquivadas. É acusado também de promover desmatamento em APPs às margens de córregos de uma fazenda, a Santa Amália. “Quando cheguei lá tudo já estava assim, tinha sido desmatado em 84, 85 e 86”, diz ele. Campos alega que as multas foram anunciadas depois de declarações que ele fez contra “a truculência” de fiscais.

O Ibama também pegou o deputado Irajá Abreu (DEM-TO), filho da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e uma das principais lideranças dos ruralistas no Congresso. Multado no ano passado por promover desmatamento em uma propriedade que recebeu de herança em Tocantins, ele afirma que a fazenda “já tinha sido aberta” em 1978, enquanto a legislação sobre o tema só foi aprovada em 1989: “Era um ato jurídico perfeito, que se aplicava na época. Por isso, eu agora defendo a consolidação das áreas.” Ele se refere a um dos pontos mais polêmicos do novo Código Florestal: o fim da exigência de recuperação de florestas em áreas já utilizadas para plantio. O relator Aldo Rebelo prevê a manutenção da área como estava em julho de 2008, quando o projeto foi apresentado.

As multas do Ibama não dizem respeito apenas a infrações cometidas no campo. O deputado Ângelo Agnolin (PDT-TO), por exemplo, construiu um quiosque numa área de APP, às margens do lago que banha a capital Palmas. A multa de R$ 5 mil acabou sendo anistiada num termo de acordo, mas ele não escapou do prejuízo com a demolição do bar de 190 metros quadrados. Casado com a vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin, ele afirma que “tudo é uma questão de interpretação”, pois “o lago é artificial”. Já o deputado Marcos Medrado (PDT-BA) foi multado em 2009 por construir um viveiro de peixes de espécies nativas. Medrado explica que comprou no Pará 50 alevinos de pirarucuregistrados, mas não conseguiu apresentar a documentação a tempo. Foi multado em R$ 100 mil.

Fora as pendengas pessoais, o bloco ruralista tende a defender seus financiadores de campanha. Empresas ligadas ao agronegócio doaram pelo menos R$ 45,5 milhões para deputados e senadores nas eleições do ano passado. O levantamento foi feito a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais de 300 parlamentares receberam doações do setor, mas um grupo de 176 foi privilegiado com doações acima de R$ 100 mil. Sete grandes empresas que doaram um total de R$ 25 milhões têm infrações e multas impostas pelo Ibama. O estoque de autuações nesta área parece interminável. Na prestação de contas do governo federal feita no ano passado, consta a aplicação de ­R$ 14,6 bilhões em multas entre 2005 e 2009. A maior parte é resultante de desmatamento na Amazônia. No entanto, muito pouco desse montante retornou aos cofres públicos. Nos últimos dez anos, foram arrecadados apenas R$ 278 milhões, segundo dados do Siafi apurados pela ONG Contas Abertas. Caso aprovada, a anistia de Rebelo beneficiará infrações cometidas até julho de 2008.

Embora conheça o poder de fogo dos ruralistas, o governo demorou a reagir ao relatório de Aldo Rebelo. Quando percebeu que havia muito contrabando embutido no texto, a presidente Dilma Rousseff pediu aos ministros do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, e da Agricultura, Wagner Rossi, que fossem ao Congresso para tentar um acordo. E fez uma recomendação especial: os dois ministros, apesar de suas diferenças, deveriam expressar uma posição única, que representasse o governo. Assim foi feito. Mas, naquela noite, o governo perceberia outra verdade: as bancadas ruralista e governista estavam misturadas. O PT votaria com o governo, mas as dissidências no PMDB seriam consideráveis. Na manhã da quarta-feira 4, o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Moreira Mendes (PPS-RO), acompanhou a bancada estadual de Rondônia até o gabinete de Rebelo, para entregar-lhe uma comenda da Assembleia Legislativa. À vontade entre os ruralistas, Rebelo puxou uma enorme faca de cozinha, com cabo de madeira, e começou a picar o seu fumo em rama. Em seguida, entre baforadas, mostrou que era um aliado. “Acontece um tsunami no Japão e querem culpar o agricultor que planta café, cacau, e cria gado em Rondônia.” Ele vê uma conspiração mundial contra o País: “Querem bloquear as possibilidades de uso do nosso solo, subsolo, recursos hídricos, em benefício do nosso desenvolvimento. Como diz certo autor, ‘não existe lugar para os pobres no banquete da natureza’”, filosofou o comunista Aldo Rebelo.

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/136133_PORQUE+UM+GRUPO+DE+POLITICOS+QUER+MUDAR+O+CODIGO+FLORESTAL


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Força Verde constata corte ilegal de araucária em Castro

A Força Verde de Ponta Grossa constatou ontem o corte ilegal de 62 araucárias no Distrito de Socavão, em Castro. A ocorrência aconteceu na Fazenda Morro Grande, de propriedade de Jorge Marcelo Aiçar. A Polícia Ambiental também encontrou outras 52 árvores, entre elas: canela, bracatinga e aroeira. Segundo a Força Verde, 0,4 hectares de vegetação nativa foram desmatados. Como o proprietário da fazenda não possuía autorização do órgão ambiental competente, ele foi autuado e também foi elaborado o auto de infração pelo responsável pelo corte irregular. Os autuados responderão perante Ministério Público pelos danos ambientais ali constatados. A Força Verde informa que o valor total das multas é R$ 76,9 mil. Também foram apreendidos dois tratores e cinco metros cúbicos de lenha nativa.


Não é só em Castro que acontece desmatamento ilegal, em todos os municípios isso é comum, com pouco efetivo para fiscalizar todo o estado fica difícil a situação da força verde. Muitas vezes quem desmata prefere arriscar a cortar sem autorização do que partir pelos meios legais. Preferem gastar R$ 76, 9 mil (exemplo acima) do que procurar profissionais qualificados, gastando menos e agindo de acordo com a lei. Realmente Lamentável.

Abraços.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cartilha elaborada por SFB e OIT conscientiza trabalhador florestal

Ajudar os trabalhadores do setor florestal a entender como funcionam as leis que se aplicam à atividade e contribuir para o seu cumprimento é o objetivo da "Cartilha sobre o Trabalho Florestal" elaborada pelo Serviço Florestal Brasileiro em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A publicação, de 44 páginas, informa os principais direitos do trabalhador, trata de normas de contratação, alerta contra o trabalho escravo e fala das regras para transporte de trabalhadores, madeira e produtos florestais.

Há um capítulo apenas sobre saúde e segurança que aborda os deveres do empregador, como garantir condições adequadas de trabalho, informar os riscos da atividade e as medidas de proteção implantadas. Fotos e desenhos mostram os equipamentos de proteção individual que motosserristas e seus ajudantes, além de tratoristas e engenheiros, devem usar.

A Cartilha traz ainda uma lista de checagem para o trabalhador verificar se os itens de segurança, saúde ocupacional e normas trabalhistas estão sendo cumpridas, e diz quais entidades ele pode procurar se seus direitos forem desrespeitados.

"A proposta do Serviço Florestal é de desenvolvimento de uma iniciativa com os auditores fiscais do trabalho, Ministério Público do Trabalho e Ibama para uma atuação mais específica na fiscalização trabalhista do setor florestal", afirma a gerente de Monitoramento e Auditoria do Serviço Florestal, Anna Fanzeres.

Fonte: www.mma.gov.br

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Novela do Novo Código Florestal Continua...

O novo código florestal já está se tornando uma novela. Um deputado promete que coloca em votação, outro deputado concorda, outro discorda, o governo fica em cima do muro, muitos dão novos pitacos, os partidos não definem em qual lado estão e ai por diante.
E louvável e a atitude do deputado Aldo Rebelo que desde o ano passado permanece firme diante das suas convicções e constatações feitas pelas viagens ao Brasil para o debate do Código.
É obvio é qualquer um atualmente sabe que é preciso unir "preservação com produção", não precisa ser cientista, presidente de ONG, deputado ou técnico da área, isso é obvio e lógico.
Porém ao invés de se buscar saídas inteligentes com embasamento, prefere - se discutir, bater boca, fazer marketing pessoal e arrumar soluções fica para o ultimo capitulo.
Enquanto o isso o prazo máximo para averbação da reserva legal 12/06/2011 se aproxima e muitos produtores rurais ficaram na ilegalidade.
Sendo assim, ninguém sabe o que fazer, os produtores esperam ansiosamente o novo Código, os deputados não votam e ai cada vez mais se complica a situação dos produtores de nosso país.
Por favor governo, por favor deputados, menos conversa e mais ação. Vamos conversar e nos entender, afinal o que está em jogo não é a vaidade de Vossas Excelências e sim o futuro do BRASIL.

Um forte abraço a todos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bioenergia: o poder das florestas energéticas

Com a utilização de madeira de eucalipto no processo de pirólise rápida, a Embrapa Agroenergia produziu bio-óleo que também pode ser fabricado a partir de quase todos os tipos de materiais orgânicos. O processo de pirólise conhecido industrialmente está presente na indústria do petróleo, de carvão mineral e principalmente na agroindústria do carvão vegetal.

“A aplicação de que estamos falando é a pirólise rápida que transforma termoquimicamente partículas moídas de biomassa, no formato de serragem, em bio-óleo combustível”, explica o pesquisador da Embrapa Agroenergia, José Dilcio Rocha. E ainda produz o biocarvão, que pode ser utilizado como fertilizante, até mesmo em sistemas de produção orgânica, e em muitas outras aplicações, como por exemplo, na prevenção da poluição ambiental e na descontaminação de corpos d’água e de solo impactados por metais tóxicos.

Embora ainda pouco conhecido, o bio- óleo tem grande potencial para substituir o petróleo, com vantagens, em várias aplicações. O bio- óleo é um combustível orgânico, renovável e derivado do processamento de resíduos agrícolas e florestais. Trata-se de um óleo negro e de odor característico que sai com alto rendimento do processo de pirólise ou degradação térmica acelerada.

Diversos resíduos foram utilizados nos experimentos realizados em uma planta-piloto na Universidade de Campinas (Unicamp), podendo ser citados: capim elefante, palha de cana-de-açúcar, casca de arroz, casca de café, restos de cultura de milho e tabaco, etc.

Entre as matérias-primas testadas pela Embrapa Agroenergia, o bagaço de laranja e a madeira de eucalipto são as melhores biomassas para produção de bio-óleo e de carvão vegetal. De acordo com Rocha, o bio-óleo rende até 60% em massa comparativamente à matéria-prima usada, ou seja, uma tonelada de serragem pode render até 600 kg de bio-óleo.

A substituição de óleo combustível BPF, derivado de petróleo, gera energia elétrica e emite menos gases de efeito estufa. Alem, da geração termelétrica, o bio-óleo pode ser usado como insumo químico, em resinas e aditivos e como fungicida. Uma aplicação recente, ainda em estudo, é a produção de gás de síntese para produzir fertilizantes, combustíveis e derivados semelhantes aos de petróleo, mas por via renovável.

Esse é o conceito de Química Verde, que vem ganhando adeptos e significa substituir as matérias primas tradicionais e geralmente poluentes por insumos derivados de biomassa. Isso vai significar além da trocas das matérias-primas, grandes mudanças tecnológicas e para isso o Brasil está se preparando. “Atualmente, temos matérias-primas e também tecnologia de conversão, afinal, a rota termoquímica é viável”, afirma o pesquisador.

As florestas para uso energético têm a possibilidade de garantir o fluxo de matérias-primas para as tecnologias inovadoras que o país tanto precisa. A mitigação das mudanças climáticas e principalmente o combate à poluição ambiental estão diretamente ligados a substituição dos combustíveis fóssil e nuclear pela energia renovável da biomassa. O desenvolvimento de tecnologias inovadoras que transformem os resíduos de biomassa em energia renovável proporciona melhores condições de vida para quem vive nas grandes cidades e gera emprego e renda para quem produz nas regiões rurais.

Essa ação faz parte do Projeto Florestas Energéticas, liderado pela Embrapa Florestas, com a parceria de unidades da Empresa e de instituições públicas e privadas nacionais. O projeto contempla pesquisas na área de expansão de plantios florestais, de tecnologias ligadas aos usos tradicionais da madeira, bem como a utilização de tecnologias inovadoras para produção biocarvão, bio-óleo, etanol e celulignina, além de avaliação dos impactos ambientais de plantios florestais. “O projeto florestas energéticas está alavancando tecnologias desse perfil e para isso as parcerias são fundamentais. Quem ganha é o país e a sociedade”, conclui José Dilcio Rocha. (com informações da Embrapa Agroenergia)

Fonte: http://www.sbef.org.br/

Governo adota novas medidas para conter aumento de contágios

  Em razão do significativo aumento no número de pessoas contaminadas pela Covid-19 no Paraná, o Governo do Estado produziu um novo instrume...