quinta-feira, 24 de julho de 2014

APA da Escarpa Devoniana, que inclui 12 municípios tem mapa atualizado



O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Instituto de Terras Cartografias e Geociência (ITCG) divulgaram o mapa atualizado da Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana, que cruza 12 municípios do Estado, do Sul ao Norte Pioneiro. A nova base cartográfica foi apresentada aos membros do Conselho Gestor da APA e auxiliará na gestão das atividades que podem ser desenvolvidas dentro dos limites da área de proteção e no seu entorno. 

O mapa foi desenvolvido pelos órgãos com base no memorial descritivo do decreto de criação da APA, de 1992. Na época, foi feito um mapa genérico, sem informações precisas, que vinha sendo utilizado desde então como base para o desenvolvimento das atividades dentro da área. 

Com o novo documento será possível definir parâmetros para novas atividades que não interferem na conservação socioambiental nos limites da área.O produtor poderá ter certeza se está dentro ou fora da APA. Com isso, teremos a possibilidade de estabelecer novas políticas públicas para a conservação e o desenvolvimento da região, explicou a presidente do Conselho Gestor e engenheira agrônoma do IAP, Margit Hauer.

Para o diretor de Biodiversidade e Áreas de Protegidas do IAP, Guilherme Vasconcellos, com a atualização do mapa os municípios também poderão melhorar suas políticas públicas a fim de explorar o desenvolvimento sustentável. “Além de nos auxiliar na revisão do plano de manejo da APA, esse novo mapa pode ajudar os municípios a desenvolver atividades e políticas públicas com o objetivo de valorizar e fomentar atividades que unem conservação ambiental e produção”, explicou. 

APA - Criada há mais de 20 anos, a Aérea de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana divide o primeiro e segundo planaltos do Estado. São mais de 392 mil hectares que cruzam o Estado do Sul ao Norte Pioneiro. 

A Escarpa Devoniana passa por 12 municípios paranaenses; Lapa, Campo Largo, Balsa Nova, Porto Amazonas, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Carambeí, Tibagi, Piraí do Sul, Jaguaraíva e Sengés. A área tem mais de 400 milhões de anos, com a formação de vales e cânions, entre eles o do Guartelá, que dá nome ao Parque Estadual nos Campos Gerais.

CONSERVAÇÃO; A Área de Proteção Ambiental é uma categoria de unidade de conservação que permite o desenvolvimento de atividades agropecuárias, desde que respeitando o plano de manejo e a legislação. Cabe ao Conselho Gestor, em conjunto com o IAP, orientar os produtores rurais nesse sentido. Esse trabalho, aliado ao Plano de Manejo, trará benefícios para a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da região. 

Fonte: ITCG.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Brasil receberá investimentos florestais, mesmo com problemas logísticos, tributários, jurídicos e institucionais


Pelo menos é o que acredita João Comério, diretor presidente da Innovatech, devido ao olhar curioso dos fundos de pensão

O Brasil é um país diferenciado no setor florestal. Pelo menos é o que acredita o diretor presidente da Innovatech, João Comério, empresa voltada para gestão de ativos florestais e consultorias técnicas empresariais. Se de um lado o País encontra dificuldades com terras, tributação, mão de obra e até mesmo de tecnologia, por outro a produtividade aumenta a cada ano e agora os fundos de pensão estão de olho no setor florestal brasileiro.
Para João Comério, mesmo diante dificuldades crescentes – como o custo de produção e a logística – o setor florestal tem crescido a cada ano. “Se colocarmos o setor em um gráfico, não haverá nenhuma curva sinalizando altos e baixos. Isso tem atraído os fundos de pensão, que buscam negócios seguros de longo prazo”, explica Comério. O presidente da Innovatech disse ainda que a 1ª Conferência Latino-Americana de Investimentos Agroflorestais, que será realizada no Sheraton Rio Hotel, nos dias 25 e 26 de agosto, no Rio de Janeiro, deverá mostrar a atratividade do setor florestal do País.
Na avaliação de Comério, o setor florestal não passa por um momento em que deseja crescer – o que existe é uma necessidade, tendo em vista o crescimento do consumo de produtos derivados da celulose. “Mesmo o Brasil estando menos atrativo aos investimentos externos, há muitas possibilidades para o setor florestal”, frisou Comério, que no momento participa com a Innovatech da gestão florestal de uma fábrica de MDF em Água Clara, no Mato Grosso do Sul, onde também está plantado quatro mil hectares de florestas com um sistema de silvicultura de precisão.
Apesar de estarem mais restritos, os investimentos têm saído. No entanto, Comério acredita que o Brasil precisa resolver problemas relacionados à aquisição de terras, de mão de obra e da aplicação de tecnologia. “Esses problemas travam a entrada de capital externo. Há incertezas, o que torna-se mais do que necessário a segurança institucional e jurídica. Este ano, por exemplo, o País receberá US$ 64 bilhões em investimentos externos. Este número poderia ser de pelo menos o dobro”, destaca João Comério.
Para ele, a questão logística precisa ser encarada com prazos mais curtos na execução de obras que beneficiem todos os setores da economia. De acordo com Comério, o setor florestal ainda está muito concentrado no sul e sudeste. Ele ilustra, por exemplo, o setor moveleiro. “As chapas não aceitam grandes distâncias e precisam está próxima do centro consumidor, abrindo a possibilidade para outros produtos como pisos, painéis, divisórias, forros, enfim, material de acabamento”, detalha Comério.
Fonte: Painel Florestal.

Governo adota novas medidas para conter aumento de contágios

  Em razão do significativo aumento no número de pessoas contaminadas pela Covid-19 no Paraná, o Governo do Estado produziu um novo instrume...