sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Executivos do setor florestal vão debater reeleição de Dilma Roussef


Os executivos da Fibria, Suzano e Klabin comandam, em São Paulo, discussão sobre as perspectivas pós eleitoral para a cadeia produtiva da floresta e da madeira

O impacto da reeleição de Dilma Roussef (PT) para o setor florestal brasileiro será um dos temas debatidos durante o 2° Encontro Painel Florestal de Executivos no próximo dia 11 de novembro em São Paulo.
Os diretores florestais da Suzano, Alexandre Chueri Neto; da Fibria, Aires Galhardo e da Klabin, José Artêmio Totti, vão abordar os possíveis cenários de reação do mercado e da indústria florestal com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto.
A mesa terá como moderador o advogado Aldo de Cresci, um dos revisores da Política Nacional de Florestas Plantadas, recém apresentada pela Subsecretaria de Assuntos Estratégicos, órgão diretamente ligado ao gabinete da presidenta.
Há vários pontos na agenda econômica (política fiscal e monetária) e política (reforma política e combate à corrupção) que devem nortear as ações do governo nessa virada de mandato, e podem ser decisivos para o mercado.
O presidente da Duratex, Antonio Joaquim de Oliveira abrirá o encontro ao lado do presidente da Amata, Roberto Waack e o do presidente da divisão florestal da Brookfield, Silvio Teixeira, que vão discutir as estratégias em favor de competitividade.
Promovido pela principal mídia online do setor, o 2° Encontro Painel Florestal de Executivos tem a co-realização da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e o apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
O formulário de inscrição e a programação completa podem ser acessadas através da página www.executivosflorestais.com.br.
Fonte: Painel Florestal

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pesquisa mostra que soja pode ser utilizada na cura do câncer

A pesquisa identificou componentes da oleaginosa capazes de prevenir alguns tipos de câncer e ajuda na cura da doença.



Os benefícios da soja na nutrição humana já são bem conhecidos e agora o uso das suas propriedades protéicas no combate a doenças começa a ganhar espaço nas mesas de pesquisa. Um bom exemplo é o trabalho desenvolvido pelas técnicas em alimentos de Coxim/MS, Carla Fernanda Okabe e Rayane Dayara de Souza, formadas em julho deste ano pelo IFMS – Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, que resultou na identificação de componentes da oleaginosa capazes de prevenir alguns tipos de câncer e que podem ajudar na cura da doença.

A pesquisa das duas jovens cientistas, que têm apenas 18 anos, foi desenvolvida durante o curso técnico e resultou na elaboração de um suplemento alimentar extraído da farinha de soja. “Em nossos estudos nos laboratórios identificamos elementos da oleaginosa capazes de prevenir alguns tipos de câncer. Concluímos após diversos testes laboratoriais que o suplemento desenvolvido em nossa pesquisa ajuda na prevenção e não ocasiona nenhum toxicidade em pacientes doentes, podendo ser um adicional no tratamento”, ressaltou Carla Fernanda.

De acordo com a técnica Rayanne, a soja é cultivada amplamente no mundo inteiro e por isso foi escolhida para ser o tema de pesquisa das alunas. “A soja é altamente consumida e utilizada não apenas em nossa região, mas em vários países. A disponibilidade de matéria-prima em abundância facilita o estudo. Sua viabilidade econômica foi um dos critérios para escolha da soja em nossa pesquisa”, afirmou. “Outro detalhe percebido ao longo da experimentação é que vimos que muitas pessoas ainda têm medo de consumir a soja”.

A pesquisa das jovens de Coxim foi apresentada na 12ª Febrace – Feira Brasileira de Ciência e Engenharia, organizada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, onde as alunas foram premiadas pelo projeto e ganharam a credencial para participação e apresentação do suplemento na Intel ISEF 2014, em Los Angeles, a maior feira de ciências e tecnologia do mundo. “Nosso trabalho foi muito reconhecido. O evento abriu portas para que pudéssemos, posteriormente no Fórum para jovens cientistas em Londres”, ressaltou Carla Fernanda referindo-se ao 56º LIYSF – Fórum Científico Juvenil Internacional de Londres. “Não teríamos condições de viajar e levar o nosso projeto a esses países senão fosse a ajuda do Governo do Estado, da Prefeitura de Coxim, da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja e do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, entre outros apoiadores”, destacou a estudante.

Segundo o presidente da Aprosoja/MS, Mauricio Saito, o trabalho desenvolvido pelas jovens servirá de exemplo para outros estudantes e mostrará mais uma faceta do agronegócio. “As alunas conseguiram mostrar que a soja é mais que um alimento, é um remédio e uma nova esperança para uma doença que prejudica tantas pessoas no mundo inteiro. Outros alimentos também podem servir de experiência para que, com o suporte da tecnologia, os produtos agropecuários sirvam não só de alimentos, mas de meios para combater males da humanidade”, enfatizou o dirigente. “A Federação apoiou a apresentação internacional desse trabalho não só porque ele se fundamenta em um dos produtos mais importantes para o setor e para a economia do Estado, mar porque com isso estamos fomentando iniciativas fora de série como a dessas meninas, que têm todos os méritos e compõem um capital social do Estado que precisa ser incentivado”, destacou o presidente da Famasul”, Eduardo Riedel.

Fonte: Sistema FAEP

quinta-feira, 24 de julho de 2014

APA da Escarpa Devoniana, que inclui 12 municípios tem mapa atualizado



O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Instituto de Terras Cartografias e Geociência (ITCG) divulgaram o mapa atualizado da Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana, que cruza 12 municípios do Estado, do Sul ao Norte Pioneiro. A nova base cartográfica foi apresentada aos membros do Conselho Gestor da APA e auxiliará na gestão das atividades que podem ser desenvolvidas dentro dos limites da área de proteção e no seu entorno. 

O mapa foi desenvolvido pelos órgãos com base no memorial descritivo do decreto de criação da APA, de 1992. Na época, foi feito um mapa genérico, sem informações precisas, que vinha sendo utilizado desde então como base para o desenvolvimento das atividades dentro da área. 

Com o novo documento será possível definir parâmetros para novas atividades que não interferem na conservação socioambiental nos limites da área.O produtor poderá ter certeza se está dentro ou fora da APA. Com isso, teremos a possibilidade de estabelecer novas políticas públicas para a conservação e o desenvolvimento da região, explicou a presidente do Conselho Gestor e engenheira agrônoma do IAP, Margit Hauer.

Para o diretor de Biodiversidade e Áreas de Protegidas do IAP, Guilherme Vasconcellos, com a atualização do mapa os municípios também poderão melhorar suas políticas públicas a fim de explorar o desenvolvimento sustentável. “Além de nos auxiliar na revisão do plano de manejo da APA, esse novo mapa pode ajudar os municípios a desenvolver atividades e políticas públicas com o objetivo de valorizar e fomentar atividades que unem conservação ambiental e produção”, explicou. 

APA - Criada há mais de 20 anos, a Aérea de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana divide o primeiro e segundo planaltos do Estado. São mais de 392 mil hectares que cruzam o Estado do Sul ao Norte Pioneiro. 

A Escarpa Devoniana passa por 12 municípios paranaenses; Lapa, Campo Largo, Balsa Nova, Porto Amazonas, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Carambeí, Tibagi, Piraí do Sul, Jaguaraíva e Sengés. A área tem mais de 400 milhões de anos, com a formação de vales e cânions, entre eles o do Guartelá, que dá nome ao Parque Estadual nos Campos Gerais.

CONSERVAÇÃO; A Área de Proteção Ambiental é uma categoria de unidade de conservação que permite o desenvolvimento de atividades agropecuárias, desde que respeitando o plano de manejo e a legislação. Cabe ao Conselho Gestor, em conjunto com o IAP, orientar os produtores rurais nesse sentido. Esse trabalho, aliado ao Plano de Manejo, trará benefícios para a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da região. 

Fonte: ITCG.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Brasil receberá investimentos florestais, mesmo com problemas logísticos, tributários, jurídicos e institucionais


Pelo menos é o que acredita João Comério, diretor presidente da Innovatech, devido ao olhar curioso dos fundos de pensão

O Brasil é um país diferenciado no setor florestal. Pelo menos é o que acredita o diretor presidente da Innovatech, João Comério, empresa voltada para gestão de ativos florestais e consultorias técnicas empresariais. Se de um lado o País encontra dificuldades com terras, tributação, mão de obra e até mesmo de tecnologia, por outro a produtividade aumenta a cada ano e agora os fundos de pensão estão de olho no setor florestal brasileiro.
Para João Comério, mesmo diante dificuldades crescentes – como o custo de produção e a logística – o setor florestal tem crescido a cada ano. “Se colocarmos o setor em um gráfico, não haverá nenhuma curva sinalizando altos e baixos. Isso tem atraído os fundos de pensão, que buscam negócios seguros de longo prazo”, explica Comério. O presidente da Innovatech disse ainda que a 1ª Conferência Latino-Americana de Investimentos Agroflorestais, que será realizada no Sheraton Rio Hotel, nos dias 25 e 26 de agosto, no Rio de Janeiro, deverá mostrar a atratividade do setor florestal do País.
Na avaliação de Comério, o setor florestal não passa por um momento em que deseja crescer – o que existe é uma necessidade, tendo em vista o crescimento do consumo de produtos derivados da celulose. “Mesmo o Brasil estando menos atrativo aos investimentos externos, há muitas possibilidades para o setor florestal”, frisou Comério, que no momento participa com a Innovatech da gestão florestal de uma fábrica de MDF em Água Clara, no Mato Grosso do Sul, onde também está plantado quatro mil hectares de florestas com um sistema de silvicultura de precisão.
Apesar de estarem mais restritos, os investimentos têm saído. No entanto, Comério acredita que o Brasil precisa resolver problemas relacionados à aquisição de terras, de mão de obra e da aplicação de tecnologia. “Esses problemas travam a entrada de capital externo. Há incertezas, o que torna-se mais do que necessário a segurança institucional e jurídica. Este ano, por exemplo, o País receberá US$ 64 bilhões em investimentos externos. Este número poderia ser de pelo menos o dobro”, destaca João Comério.
Para ele, a questão logística precisa ser encarada com prazos mais curtos na execução de obras que beneficiem todos os setores da economia. De acordo com Comério, o setor florestal ainda está muito concentrado no sul e sudeste. Ele ilustra, por exemplo, o setor moveleiro. “As chapas não aceitam grandes distâncias e precisam está próxima do centro consumidor, abrindo a possibilidade para outros produtos como pisos, painéis, divisórias, forros, enfim, material de acabamento”, detalha Comério.
Fonte: Painel Florestal.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Donos de terras no Paraná já podem entregar o Cadastro Ambiental Rural (CAR)


Os donos de propriedades rurais do Paraná já podem entregar o novo Cadastro de Propriedade Rural (CAR), de acordo com o Novo Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/12). O cadastramento passa a ser possível após a publicação, nesta segunda-feira (05), em Diário Oficial da União, do Decreto Presidencial nº 8235/14, que trata da regulamentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA). A avaliação e validação dos cadastros ficarão sob a responsabilidade do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

O decreto publicado trata da aplicação da Lei Federal, além de completar as regras necessárias à implantação do CAR, regularização, recuperação, recomposição, regeneração ou compensação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal. Com isso, é esperada a publicação da Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente, prevista para esta terça-feira (06).

“Os estados aguardavam há mais de um ano a publicação desse decreto para poderem regularizar as propriedades rurais. Agora, com o programa podendo finalmente enviar os dados aos órgãos ambientais estaduais para homologação, poderemos criar políticas públicas para promoção do desenvolvimento do campo aliado à conservação do meio ambiente”, explicou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

Com essas medidas, o CAR pode ser preenchido no endereço eletrônico www.car.gov.br para depois ser validado pelo IAP.

INSCRIÇÃO - A inscrição no Cadastro de Propriedade Rural será feita por meio do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), que emitirá um recibo aos proprietários rurais nos mesmos moldes da declaração do Imposto de Renda. Após a inscrição, os donos ou os possuidores de imóveis rurais com passivo ambiental relativo às áreas de proteção e reserva legal poderão proceder à regularização ambiental mediante adesão aos Programas de Regularização Ambiental.

No Paraná, o programa de regularização também será regulamentado pelo IAP, que deverá estabelecer os procedimentos necessários para viabilizar a regularização das propriedades rurais no Estado. Caberá ao órgão estadual avaliar e aprovar os cadastros.

Quando constatadas pendências de áreas a restaurar, o IAP deve fazer os levantamento de dados e, juntamente com o proprietário, assinar Termos de Compromisso para restauração ambiental.

CAR - Cadastro Ambiental Rural é o elemento básico para a implantação da maioria dos instrumentos determinados pelo Novo Código Florestal Brasileiro, Lei Federal nº 12.651/2012, como o Plano de Recuperação Ambiental (PRA), que possibilitaria a regularização das propriedades rurais.

Para a adesão aos programas Federais, o Paraná suspendeu seu sistema próprio, que atuava no controle de averbação e monitoramento de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente (Sisleg). Com isso, a averbação de Reserva Legal dos imóveis rurais no Estado deveria acontecer somente quando o CAR fosse implantado no país.

De acordo com o novo Código Florestal, a averbação da Reserva não é mais obrigatória, sendo substituída pelo preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O cadastro deve fazer um mapeamento das informações geográficas de todos os imóveis rurais do país, delimitando as Áreas de Proteção Permanente, Reserva Legal e remanescentes de vegetação nativa. Os principais objetivos são o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o setor e garantir a preservação ambiental.

O Paraná possui mais de 532 mil propriedades rurais e cerca de 180 mil têm em suas propriedades as Reservas Legais averbadas através do antigo sistema adotado pelo Estado (Sisleg).

Para dar maior apoio e orientação aos proprietários rurais, o Paraná firmou parcerias com diversas entidades que podem auxiliar no preenchimento do cadastro e esclarecer as dúvidas sobre o tema. Desde maio de 2013, quando aderiu ao programa Federal, o IAP vem realizando cursos de capacitação para mais de 500 técnicos multiplicadores para auxiliar os proprietários rurais.

Essas entidades são a Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB), Emater, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Sistema Ocepar, sindicatos rurais, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Cooperativas, entre outras.

Fonte: IAP. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Paralisadas transações imobiliárias Rurais no Paraná



Pelo novo Código Florestal a averbação da Reserva Legal não é mais obrigatória, sendo substituída pelo preenchimento do CAR

Desde o último dia 7 de março a maioria das transações imobiliárias de propriedades rurais no Paraná estão impossibilitadas de se realizar. Nesse quadro estão incluídas as vendas, remembramentos (somar propriedades do mesmo titular), desmembramentos (vender uma parte do imóvel), alienação, partilha ou hipoteca. Isso ocorre em razão de uma decisão da Corregedoria da Justiça do Paraná de suspender a anuência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para operações imobiliárias no meio rural. A Corregedoria voltou atrás em decisão que vinha sendo tomada sucessivamente nos últimos meses, desencadeando a paralisação de transações de Imóveis rurais que não possuem Reserva Legal averbada anteriormente. Determinou ainda aos Cartórios de Imóveis no território paranaense que, para averbar qualquer transação de propriedade rural, são necessários: – apresentar anuência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), com relação à Reserva Legal; – certidão Negativa do IAP; – pagamento de taxas. Ocorre que o IAP está impedido de aprovar qualquer averbação de Reserva Legal, porque teria de recorrer ao Sisleg (Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente), que foi revogado em 06 de agosto de 2013 (Dec. 8680). Diante disso, o próprio IAP solicitou à Corregedoria da Justiça a renovação da suspensão da averbação da Reserva Legal pelos cartórios até que seja regulamentado pelo governo federal, mediante o Cadastro Ambiental Rural. Esse pedido ocorreu em 01 de abril último. Hoje existem no Paraná mais de 532 mil pequenos, médios e grandes produtores rurais, dos quais apenas cerca de 180 mil tem em suas propriedades as Reservas Legais averbadas (registradas). Pelo novo Código Florestal a averbação da Reserva Legal não é mais obrigatória, sendo substituída pelo preenchimento do CAR. 

Fonte: FAEP.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

IPEF lança guia que explica o Novo Código Florestal para produtores rurais



O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – IMAFLORA e o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) somaram esforços para elaborar um Guia técnico sobre o Código Florestal, que explicasse, de forma clara, a complexidade da nova Lei, e sua aplicação para as propriedades rurais de qualquer tamanho, e localizadas em todas as regiões e biomas do Brasil.

O principal objetivo do “Guia para a aplicação da nova lei florestal em propriedades rurais” é colaborar para um melhor entendimento sobre a lei por parte dos produtores, bem como para sua efetiva implementação no campo.

Elaborado por Maria José Zakia, assessora do IPEF, e por Luis Fernando Guedes Pinto, engenheiro agrônomo do IMAFLORA, a publicação traz definições para aplicação da Lei, capítulos específicos sobre áreas de preservação permanente, reserva legal, regularização de imóveis rurais, cadastro ambiental rural e sobre a novidade do Código, os instrumentos econômicos para auxiliar a conservação em terras privadas, além de casos práticos.

O trabalho é rico em recursos gráficos, como ilustrações, diagramas e fotografias que ajudam a explicar cada tema abordado. Traz ainda “caixas” com explicações adicionais de conceitos tratados naquele capítulo, além da indicação de links para aprofundamento das informações técnicas, leis complementares, informações sobre agências ambientais, e casos práticos e reais da implantação da Lei em fazendas.

Os autores do Guia lembram, na apresentação do trabalho, que “o Brasil tem a agropecuária como um dos pilares de sua economia, constituindo-se um grande produtor e exportador de alimentos, de fibras e de bicombustíveis. Também se configura como um dos países com a maior cobertura florestal do planeta.,além de um dos maiores detentores de biodiversidade, provendo serviços ambientais, e dos maiores possuidores de reservas de água doce superficial e subterrânea do mundo” e lembra que 68% das florestas brasileiras estão em áreas particulares, fora da proteção pública. Daí a motivação para realizá-lo.

O “Guia para aplicação da nova lei florestal em propriedades rurais” pode ser baixado livremente nas páginas eletrônicas do IMAFLORA e do IPEF, em:



Fonte: http://www.ipef.br/noticias/?Session=63

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

SAE quer Cédula de Crédito Florestal para aumentar plantio no Brasil


Fernando Castanheira, gerente de projetos da Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da SAE, defende a necessidade de se criar uma cédula específica para o setor florestal

A Secretaria de Assuntos Estratégicos vem trabalhando continuamente na formulação da Política Nacional de Florestas Plantadas. Um dos destaques desta política é a Cédula de Crédito Florestal (CCF).
Fernando Castanheira, gerente de projetos da Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da SAE, defende a necessidade de se criar uma cédula específica para o setor florestal. Esta cédula seria um título de investimento, um ativo, para aqueles que queiram investir no setor.
A Cédula daria ao investidor segurança para participar de um negócio com excelentes perspectivas de retorno, embora a longo prazo: “Os títulos de crédito representam hoje a forma mais moderna de formalização de financiamentos ao setor produtivo pelas instituições financeiras e investidores privados.
Então, a Cédula seria uma ferramenta para que o setor privado possa fazer negócio a partir de elementos já constituídos dentro da economia nacional”, disse Castanheira.
O gerente de projetos explica que as florestas têm um ciclo diferente da agricultura tradicional, o que justifica a criação de um documento específico para esse tipo de negócio.
Quem adquire uma cédula de agricultura, explica Castanheira, geralmente investe no agronegócio – lavouras de soja, milho, algodão, por exemplo –, que têm características próprias, como um ciclo anual e um plano de safra anual. Assim, devido às características diferenciadas e muito específicas do setor florestal, dificulta-se e até mesmo ofusca-se o investimento em florestas. A Cédula representaria um grande estímulo para investimentos no setor florestal.
Outro ponto importante destacado pelo gerente de projetos é de que a Cédula de Crédito Florestal não seja utilizada somente em nível nacional, mas também em nível internacional, abrindo a possibilidade de que entidades internacionais também possam utilizar este instrumento para investir em florestas no Brasil.
“Queremos incentivar que investidores estrangeiros plantem florestas aqui no Brasil, e esta cédula pode servir como um instrumento ideal, legítimo e com aparo legal”, completou Castanheira.
“Alterar a Cédula de Produto Rural (CPR) para ajustá-la aos negócios florestais não resolveria os entraves do setor, pois acredito que isto descaracterizaria o título e ainda tiraria a sua credibilidade perante o mercado”, defende o consultor contratado pela SAE Roberto Machado, da Bolsa Brasileira de Mercadorias. “E é por isso que entendemos ser necessária a criação de um novo título, a CCF, adequada às peculiaridades do setor florestal”, disse o consultor.
O Brasil é o grande produtor de celulose do mercado mundial e possui potencial para se consolidar como um dos maiores produtores mundiais de produtos florestais, “mas para que isso aconteça é preciso aproveitar de maneira eficaz o seu potencial, eliminando as principais barreiras burocráticas que atrapalham o avanço setorial”, completou Roberto Machado.
Fonte: Painel Florestal.

Governo adota novas medidas para conter aumento de contágios

  Em razão do significativo aumento no número de pessoas contaminadas pela Covid-19 no Paraná, o Governo do Estado produziu um novo instrume...