quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Acordo deve aprovar Código Florestal com revisão futura
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Cientistas alertam para os problemas que ainda permanecem no Código Florestal
Para saber mais
http://www.sbpcnet.org.br/site/codigoflorestal/
FONTE
Acadêmica Agência
Angela Trabbold - Jornalista
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Itaú diz que não 'desincentiva' o uso do papel em resposta a comunicado da Abigraf
Mensagem da campanha estaria alinhada ao posicionamento da instituição em incentivar utilização consciente e sustentável
Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) manifestou em carta aberta à imprensa a insatisfação da indústria gráfica com a nova campanha publicitária do banco Itaú que incentiva seus clientes a abolir o uso de extratos em papel. Em resposta à Abigraf, a entidade financeira afirmou o comercial não "desincentiva" ao uso de papel.
Assista ao comercial que gerou a polêmica:
Para o Itaú a mensagem da campanha estaria alinhada ao posicionamento da instituição em incentivar a utilização consciente e sustentável do dinheiro, do crédito ou do próprio papel. Fernando Chacon, diretor executivo do Itaú Unibanco, respondeu ao e-mail de Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf, afirmando que o banco trabalha com gráficas que possuem certificação FSC.
Chacon ainda revelou que "continuaremos utilizando o papel no nosso negócio e também enviando correspondências impressas. Entretanto, queremos que o uso seja consciente, somente para o que é realmente necessário."
Embora o Itaú afirme que o diálogo com a Abigraf tem sido saudável, a associação enviou à imprensa, nesta quinta-feira (23/2), um comunicado argumentando que o discurso do comercial não condiz com as características da produção de papel e celulose nacional, uma vez que nenhuma árvore nativa é derrubada para a produção de papel no Brasil.
Com informações da Exame.
Fonte: Portal Imprensa
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Brasil pode atingir a meta de redução de desmatamento ainda em 2012
Presidente da CNA diz, em Londres, que esforços dos produtores rurais e melhoria da fiscalização contribuíram para a queda
O Brasil deve atingir seu compromisso de reduzir em 80% o desmatamento no país ainda em 2012, oito anos antes do prazo estipulado, disse nesta segunda-feira (20/02), em Londres, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.
Em palestra na London School of Economics (LSE), a senadora apresentou dados oficiais que mostram que, em 2010, foram desmatados 6.600 km2. “O compromisso assumido pelo governo brasileiro durante a COP-15, em Copenhague, em 2009, foi de chegar a uma área de 5.400 km2 em 2020. Ou seja, já praticamente chegamos a essa meta dez anos antes”, afirmou a senadora Kátia Abreu.
Para a presidente da CNA, os principais fatores que contribuíram para a queda no desmatamento no Brasil foram a melhoria da fiscalização por parte das agências ambientais e os esforços do setor agropecuário brasileiro no sentido de aumentar sua produtividade sem a necessidade de destruir a vegetação nativa.
“O produtor rural brasileiro não tem interesse em desmatar. O grande interesse dele hoje é produzir mais no mesmo espaço de chão. Ele sabe que se deixar a água acabar, a terra se degradar e as encostas desmoronarem, ele vai perder dinheiro. Ele sabe que se não corrigir seu passivo ambiental, ele não vai vender seu produto, porque hoje há uma enorme pressão do mercado por alimentos que respeitem o meio ambiente”, disse a senadora Kátia Abreu.
A atividade agropecuária brasileira ocupa uma área de 236 milhões de hectares – ou 27,7% do território nacional. Outros 61% estão preservados como mata nativa nos seis biomas do Brasil, entre eles a Amazônia. Com a aplicação de tecnologias que reduzem as emissões de gás carbônico e com iniciativas endossadas pela CNA, como o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) do Governo federal, o setor terá condições de incorporar à produção até 70 milhões de hectares de terras que hoje se encontram degradadas.
Entre essas iniciativas estão técnicas de agricultura sustentável exclusivamente brasileiras, como a integração lavoura-pecuária-floresta, além do trabalho de plantio direto, de restauração de pastagens degradadas e a fixação biológica do nitrogênio no solo. “O Brasil está hoje na condição única de produzir, de maneira sustentável e sem derrubar uma árvore, 400 milhões de toneladas de alimentos até 2050, contribuindo com a meta de 2,8 milhões da FAO para alimentar os 9 bilhões de pessoas que habitarão o planeta até lá”, disse a senadora Kátia Abreu.
O setor agropecuário brasileiro responde por 20,2% do PIB, por 37% dos empregos e por 37% das exportações do país. O Brasil é também o maior exportador mundial de açúcar, café, suco de laranja, soja e frango.
Fonte: CNA
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Pedidos de ajuda ao Proagro devem dobrar
Os pedidos de ajuda ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) do governo federal devem encerrar a safra 2011/12 com o dobro de solicitações de ressarcimento de toda a safra passada. No ciclo atual, que começou "oficialmente" em julho, o número de comunicações por perda (COP) até o fim de janeiro atingiu 43.937. Durante todo o ciclo passado, de julho de 2010 a junho de 2011, o número foi de 25.106.
Provocada pelo fenômeno La Niña, a estiagem que prejudica lavouras de grãos nos Estados do Sul do país é responsável pela maioria dos pedidos. Do total registrado até agora, 99,58%, ou 43.734 são desta região. As culturas mais afetadas foram o milho, com 34 mil COP"s e a soja com 8 mil pedidos. Juntas, as duas culturas totalizam 96% dos requerimentos.
O Proagro, principal ferramenta do governo federal no auxílio aos produtores prejudicados por intempéries climáticas, ajuda financeiramente o agricultor para a aquisição de uma apólice de seguro rural.
Na safra atual, o Banco Central (BC) estima que se todas as COP"s fossem restituídas em 100% de perdas, o valor total chegaria a R$ 600 milhões. Esta hipótese, porém, não é factível. "É importante frisar que o valor máximo seria R$ 600 milhões, mas na realidade deve ficar bem abaixo disso. Os danos ainda serão avaliados e os valores a serem pagos dependem das perdas e dos tamanhos das propriedades", explicou uma fonte do BC.
A expectativa do governo é que o ritmo do número de pedidos de vistoria caia do meio de fevereiro em diante. Mesmo com a diminuição prevista, fontes do governo já estimam que esse número deve dobrar em relação à safra passada.
De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, o governo está agindo em todas as frentes para auxiliar o produtor. "Estamos fazendo leilões de produtos para evitar aumento de preços nas regiões afetadas, distribuindo recursos para os Estados e vistoriando as propriedades prejudicadas para apressar a liberação dos recursos", diz o secretário Caio Rocha.
O Programa de Seguro Rural foi criado em 2003 com o objetivo de garantir o pagamento de parte do prêmio do seguro rural contratado pelo produtor. A subvenção na modalidade agrícola varia de 40% a 70% do valor do prêmio do seguro, limitada a R$ 96 mil, por ano. Hoje, 76 culturas anuais e permanentes estão incluídas no programa. Para aderir, o produtor deve pagar o adicional do Proagro (taxa de prêmio) e seguir os indicativos do zoneamento divulgados pelo ministério. Os recursos para o programa são provenientes do orçamento da União.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Paraná ultrapassa a pior fase da colheita
Produtores rurais que escaparam da seca entre novembro e dezembro são raros no estado, mas poucos contabilizam perdas extremas
O pior da colheita de milho e soja do Paraná já passou. A avaliação parte de produtores e líderes do setor entrevistados pela Expedição Safra Gazeta do Povo na região de Cascavel (Oeste), uma das mais atingidas pelo clima seco. Eles consideram que a média de produtividade deve aumentar nas próximas semanas, com o avanço do trabalho de retirada da produção do campo.
Os casos de perda total e quebras acima de 50% são de áreas plantadas no início da temporada, em setembro. Muitas delas foram semeadas inclusive antes do período estipulado pelo zoneamento agroclimático de cada município. Os mais prejudicados foram os produtores que abriram a safra e que usaram sementes precoces e superprecoces – com ciclo de 120 a 90 dias, ou seja, um prazo menor para a ocorrência de chuva. Mesmo nesses casos, os resultados estão sendo revistos.
O produtor Valdir Sass, de Nova Aurora, começou a colheita com a marca de 800 quilos por hectare – menos de um terço do que poderia alcançar. Teve de acionar o seguro para dar conta de pagar os custos de 33 hectares plantados em 28 e 29 de setembro. Essa área ficou 39 dias sem chuva entre novembro e dezembro. Nos 97 hectares que Sass ainda tem para colher, no entanto, o resultado deve ser ao menos 30% melhor, com médias de 1,1 mil a 2 mil quilos por hectare. “Onde eu plantei mais tarde pegou uma garoa.”
A maior parte das lavouras sentiu a falta de chuva, mas os casos de perda extrema são minoria. Praticamente todos os produtores relatam que não atingirão o potencial produtivo. O que predomina, entretanto, são perdas entre 5% e 30%. Como ao menos metade das lavouras permanece no campo, os técnicos ainda avaliam os resultados. Até porque parte das plantações depende de mais uma ou duas chuvas de 30 milímetros.
Com 130 hectares de milho e 218 hectares de soja em Catanduvas, a família Marcolin prevê que a safra será menor, mas sem prejuízos. O potencial da oleaginosa era para 4,2 mil quilos por hectare e o do cereal, para 10,5 mil kg/ha. No entanto, a colheita deve ser de, respectivamente, 3,3 mil e 10 mil kg/ha, resultados que estão 6% e 60% acima da média estadual do ano passado, avaliam os irmãos Giovani e Flávio Marcolin. “Será uma safra normal”, avalia o pai dos agricultores, Ari Marcolin, que atua na região há décadas. A família poderá compensar qualquer recuo com o resultado de 950 hectares cultivados no Piauí, onde não há previsão de seca.
Otimismo
Os dados da Coopavel indicam que o porcentual da quebra, no encerramento da safra, será bem menor. “As primeiras lavouras tiveram perda de 20% a 25% em média, mas elas representam apenas 15% da área plantada”, diz o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. “Agora as perdas estão indo para 10%.” O resultado final da temporada dependerá da ponderação dessas taxas.
Grolli diz que o produtor rural agiu de forma estratégica e plantou apenas 15% das lavouras nos primeiros dias do zoneamento usando sementes superprecoces e precoces. Em outra parcela, usou variedades de ciclo curto mas plantou mais tarde, limitando os efeitos da seca. O restante semeou a partir da segunda quinzena de outubro e terá menos problemas com o clima.
Uma medida da quebra vem do sistema de crédito rural. O Banco do Brasil, principal agente de custeio agrícola, informa que, de um total de 77 mil contratos firmados no estado, 10 mil acionaram o seguro rural. Esses números incluem agricultores familiares e comerciais. Quem aciona seguro rural normalmente tem perdas de mais de 30%.
A quebra climática tem um amortecedor. A grande maioria dos produtores que financiaram o cultivo pelo sistema oficial não deve se endividar, afirma o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Paulo Roberto Meinerz. “Na agricultura familiar, 99,7% (dos produtores com financiamento) têm Proagro e, na comercial, 70% contratou o seguro rural e terá seus custos cobertos.”
Fonte: Gazeta do Povo.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Novo Código Florestal deve movimentar início da sessão legislativa na Câmara
Edição -- Daniella Cronemberger
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Frango rouba mão de obra da cana-de-açúcar
A escassez de mão de obra que aflige o setor sucroalcooleiro vem se intensificando com o aumento da demanda nas indústrias de carne de frango espalhadas pelo estado. Não há levantamento preciso, mas a projeção de representantes da cadeia do álcool é de que milhares de trabalhadores trocaram os canaviais e usinas pelas linhas de produção dos frigoríficos. Batendo recordes a cada ano, a avicultura chegou ao patamar de 550 mil empregos diretos e indiretos no Paraná – 5% da população. Enquanto isso, o setor alcooleiro emprega 80 mil pessoas, segundo a Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar). O mesmo quadro que preocupa a indústria canavieira vem fazendo bem para as economias locais.
A disputa por mão de obra entre as usinas alcooleiras e os frigoríficos é mais intensa no Noroeste do estado. A explicação está na importância das duas atividades para a geração de trabalho e a mo- vimentação dos setores de comércio e serviços. Com metade dos 620 mil hectares de cultivo da cana-de-açúcar do Paraná, o Noroeste reúne um terço dos abatedouros instalados no estado. Das 32 empresas filiadas ao Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), 13 estão na região e foram responsáveis por 42,15% da produção paranaense em 2011 – que chegou 1,4 bilhão de quilos de frangos.
O município, com 19 mil hectares de canaviais, abriga a Usina Santa Terezinha, com 1,8 mil trabalhadores, e uma das sete indústrias de carne que o Grupo Averama mantém no estado, com 700 funcionários. “Desde 1996, quando a Averama se instalou, a disputa é grande”, afirma Lansa.
Novos investimentos
A própria disponibilidade de mão de obra é um dos fatores que atrai novas empresas para o Noroeste. A indústria BR Frango está finalizando a construção de um abatedouro para industrializar 420 mil aves/dia na cidade de Santo Inácio – o início da operação será em março. A previsão é que 2,5 mil postos de trabalho sejam abertos e, grande parte, preenchidos por trabalhadores oriundos do setor alcooleiro.
“Temos três usinas de álcool na região que liberam 600 funcionários cada uma quando termina a safra. O que seria um problema social se torna oportunidade. Das 2,5 mil vagas, 2,1 mil podem ser preenchidas pelos trabalhadores da cana”, aponta o presidente da BR Frango, Reinaldo Morais. O restante das vagas exige grau de escolaridade mais avançado.
Dos 300 funcionários que estão trabalhando na empresa, alguns deixaram o setor alcooleiro em busca de melhores condições. Anderson Freire Amorin trabalhou durante um ano em uma das usinas da região antes de compor o quadro da BR Frango. Segundo ele, a possibilidade de ganhar mais e o plano de carreira da empresa foram os principais atrativos na hora de mudar de emprego. “A oportunidade de carreira é melhor. Muitos vieram com esse intuito e outros amigos da usina estão esperando abrir vaga”, diz Amorin.
Técnicas da cana auxiliam na tarefa com aves
A experiência adquirida nas tarefas realizadas nos canaviais tem contribuído para que muitos trabalhadores consigam emprego de maneira mais rápida e fácil nos abatedouros. A explicação está no desenvolvimento das habilidades manuais, também necessárias para desossar as aves. Diferente de outras culturas como a soja, o trigo e o milho, onde a colheita é mecanizada, a maior parte da cana ainda é cortada manualmente, o que exige técnica de manuseio do facão.
Preparo físico
Outro ponto a favor da mão de obra da cana-de-açúcar que deseja mudar de ramo é a resistência física. Como o trabalho nas lavouras pode chegar a 12 horas consecutivas, muitas vezes debaixo de sol forte, as pessoas tendem a criar uma condição boa para suportar o trabalho em pé nos abatedouros.
“O corte braçal da cana exige condição física. Diante disso, sobra energia e a adaptação para o trabalho no frigorífico é mais fácil”, diz Reinaldo Morais, o presidente da BR Frango. “A habilidade manual desenvolvida nos canaviais também conta muito”, complementa.
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