segunda-feira, 11 de março de 2013

Praga autraliana ameaça cultivo de eucalipto no Paraná




Produtores estão preocupados porque não sabem como combater a praga


Um perigo quase invisível tem preocupado agricultores paranaenses que cultivam eucalipto. José bernardi é um deles! Pequeno produtor plantou aproximadamente 28 mil pés em sua propriedade. Nos últimos meses percebeu que os eucaliptos estavam com apenas trinta centímetros quando deveriam já medir um metro de altura. Encaminhou mostras das plantas para análise em laboratório e o resultado confirmou que a cultura tinha sido vítima de uma praga. Infelizmente não teve jeito e o seu josé teve que interromper a produção e queimar todas as árvores. Tanto trabalho virou cinza! E para o desespero do produtor um prejuízo enorme já que além das árvores perdidas também tem o investimento em insumos que estão parados, estragando no celeiro.
Mas a praga não atacou os eucaliptos apenas do seu José. Nessa outra propriedade ela também fez um baita estrago. Aqui não escaparam nem as árvores maiores, plantadas há mais de um ano.
A tal praga que tem tirado o sono dos agricultores está sendo chamada de vespa da galha, de acordo com agrônomos ela tem pouco mais de 1 milímetro de comprimento e é de origem na austrália. Ainda não se sabe como ela chegou até o brasil a única certeza é sobre o poder de destruição dela, estima-se que cada vespa possa atacar até 200 pés em poucos dias.
Egídio Gottardo é agrônomo e tem estudado o comportamento das vespas. Ele explica como elas prejudicam o crescimento da planta e quais são os sinais deixados por elas. São nodulações muito salientes muito fortes, provocando a morte dos ponteiros da planta e mais pra frente a morte da planta inteira. Ataques da vespa já foram registrados em plantações de quase todos os estados do país. O primeiro foco foi encontrado há alguns anos na bahia. Desde então não são só os agricultores que se preocupam. essa empresa que trabalha no beneficiamento de grãos e no abate de animais, por exemplo, usa por dia cerca de 80 metros cúbicos de lenha. Cem por cento é de eucalipto e se o material faltar será preciso buscar outros combustíveis, como o gás, para manter os fornos funcionando. O que pode encarecer o produto final.
Neste momento técnicos correm contra o tempo para encontrarem uma saída. Isto porque ainda não se sabe exatamente como combater a vespa, já que até agora não existe nenhum produto capaz de matá-la.
Fonte: Painel Florestal

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