O agronegócio brasileiro continuará a crescer a taxas maiores
do que a produção média mundial de grãos, carnes e açúcar. Haverá uma
desaceleração no ritmo de expansão agrícola no país até 2022 em relação aos
últimos dez anos, mas ainda assim será um incremento vigoroso. Essa é uma das
principais conclusões do mais amplo estudo já realizado pela Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o setor, que será divulgado
hoje. O trabalho consolida uma nova postura da entidade em relação ao agronegócio
e sua importância inclusive para outros setores da economia.
Realizado em parceria com o
Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), o
"Outlook Brasil - Projeções para o Agronegócio" está focado em dez
grandes cadeias (algodão, arroz, cana, trigo, feijão, milho, soja, carne bovina,
carne de frango e carne suína).
O levantamento estima que o
Produto Interno Bruto (PIB) dos principais segmentos analisados vai ter um
crescimento de 42% até 2022, para R$ 578,2 bilhões. Apesar do avanço pujante, a
participação desse universo de produtos no PIB nacional tende a cair de 11%, em
2010, para 9% em 2022, em virtude do fortalecimento do setor de serviços.
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